quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EDUCAÇÃO

Secretário contesta dados do MEC sobre salário
Foto: Evanuel Ataliba (arquivo)

“Temos um salário 13% acima da média nacional”. A afirmação é do secretário estadual da Educação, Ruy Pereira dos Santos, em resposta ao levantamento do Ministério da Educação, que coloca o Rio Grande do Norte como o 6º Estado no ranking dos piores salários pagos ao professor no país. De acordo com Ruy Pereira, os dados comparativos entre os salários dos professores do Rio Grande do Norte e dos demais estados não levam em consideração o número de horas trabalhadas, que são de 30 horas no Estado e não de 40, como nos demais.

“Dessa forma, comparativamente, somando-se as gratificações, os professores do Rio Grande do Norte têm os melhores salários do Nordeste brasileiro”, acrescenta.

Conforme mostra o secretário de Educação, o erro apresentado no estudo do MEC, divulgado na imprensa nacional, está ao equiparar os salários do Estado com os demais sem levar em consideração que no Rio Grande do Norte os professores cumprem carga horária de 30 horas, e não 40 horas, como foi a carga horária usada como base na pesquisa.

Segundo cálculos da Secretaria Estadual de Educação, a média nacional cairia para R$ 1.145,25 se fossem levadas em consideração somente as 30 horas semanais. Dessa forma, com vencimentos de R$ 1.293,72 o Rio Grande do Norte fica com 13% acima da média nacional. “Além do mais”, acrescenta Ruy Pereira, “a avaliação do MEC cita os valores finais conforme o vencimento, somando todas as gratificações, enquanto o valor citado pela SEEC é o salário bruto, sem somar as bonificações”.

O secretário esclarece que a média do crescimento dos salários na educação no Rio Grande do Norte entre 2003 e 2008 é de 93%, enquanto o crescimento nacional foi de 53,6%. “Em janeiro de 2003 os salários eram de R$ 673 e hoje são R$ 1.293 em média”, enfatiza.

Fonte:Assecom/RN

Publicação: Evanuel Ataliba 22 Out 2009 02h03min

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